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APRESENTAÇÃO

Em 2018, o PET Letras Ufal, em parceria com o Núcleo de Estudos Indigenistas – NEI, a Direção da Faculdade de Letras e as Coordenações de Graduação, traz para a 11ª Semana de Letras o tema “Contemporaneus”.

 

A Semana de Letras é um evento de periodicidade anual que recebe um público de, em média, 300 participantes, e tem o objetivo de, por meio das discussões dos temas propostos, integrar ainda mais a comunidade acadêmica de Letras de diversas unidades. Este ano, o evento abrigará a VIII Jornada de Estudos Indigenistas e contará com conferências, palestras, minicursos, mesas redondas, oficinas, comunicações orais de graduandos, CinePET, CINEI e apresentações culturais, além da VI Expoletras, com as segundas edições do Retrato e do Retrate, e o VI concurso de contos Arriete Vilela. Assim, convidamos todos a participarem da nossa 11ª edição da Semana de Letras da Ufal. A proposta temática surgiu em decorrência da necessidade de reflexão acerca da Linguagem no tempo contemporâneo tanto no âmbito na Literatura quanto no âmbito da Linguística. Assim, para fomentar essa discussão, algumas datas redondas foram escolhidas.  

 

No âmbito da Linguística, serão celebrados os 80 anos de nascimento de Michel Pêcheux, bem como os 50 anos do Movimento - que impulsionou o surgimento da Análise do Discurso - de Maio de 1968 na França. Ademais, durante a 11ª edição da Semana de Letras, serão abordadas questões em torno do atual contexto da produção científica na ampla área da Linguagem, isto é, os vários aspectos associados ao fazer científico contemporâneo voltado para o seu estudo. No âmbito da Literatura de Língua Espanhola, as datas escolhidas foram os 55 anos da primeira publicação de Rayuela, de Julio Cortázar e 20 anos de morte de Octavio Paz. Quanto à Literatura de Língua Francesa, 190 anos de nascimento de Julio Verne e 120 anos de morte de Mallarmé. Em torno da Literatura de Língua Inglesa, celebramos os 200 e 90 anos das primeiras publicações de duas grandes produções, sendo elas, respectivamente, Frankenstein, de Mary Shelley e O chamado de Chtulhu, de H. P. Lovecraft. E, por fim, no âmbito na Literatura de Língua Portuguesa, as datas selecionadas foram: 100 anos de morte de Olavo Bilac, 100 anos de nascimento Antonio Candido, e uma série de datas associadas ao modernismo brasileiro.

 

Algumas datas marcantes na história do país relacionadas ao período da ditadura militar também serão abordadas no decorrer da 11ª Semana de Letras, buscando, sobretudo, associá-las ao atual contexto sócio-político no qual estamos inseridos. São elas os 50 anos do Ato Institucional Número Cinco (AI-5), 30 anos de publicação da Constituição de 1988 e 30 anos da invasão militar ao Congresso da União Nacional dos Estudantes. A essas datas, em um plano histórico global, somam-se os 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial.

 

O logo da 11ª edição da Semana de Letras foi escolhido, dentre outros aspectos, como forma de homenagem aos 120 anos de nascimento do pintor surrealista René Magritte, sendo uma referência direta ao seu quadro “O falso espelho” que, por sua vez, completa, em 2018, 90 anos de sua criação. O olho presente tanto na obra pictórica quanto no logo representa, em sua simbologia, uma janela para a alma e para o mundo, revelando e percebendo, vendo tudo ou absolutamente nada. O olho ilumina, compreende, expressa, protege, critica e fita. Já a substituição das nuvens presentes na obra de Magritte pelas imagens de prédios e ruas foi feita com o intuito de representar o caos vivenciado nos grandes centros urbanos, marca da sociedade contemporânea. 

 

Assim, convidamos todos a participarem da nossa 11ª Semana de Letras da Ufal, e a refletir sobre os caminhos percorridos pela linguagem até o tempo presente.

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